domingo, 28 de outubro de 2012

A ICOM-Portugal toma posição, nomeadamente sobre gestão conjunta dos MFTPJ e Museu da Guarda


Comunicado* 

A Administração Pública da Cultura e os Museus 

Em 18 de Outubro de 2011, em Declaração intitulada “Os desafios da política de museus em tempos de crise” (disponível em www.icom-portugal.org / documentos / declarações e manifestos), tomou esta direção associativa posição pública sobre a situação do momento e as perspectivas então anunciadas para os museus em Portugal, especialmente os que se encontram sob tutela da Administração Pública Central, na área da Cultura. Este documento foi complementado com a realização de um debate público em 9 de Novembro de 2011. Em 23 de Junho de 2012, em face dos diplomas legais de enquadramento já publicados e antes que outros de carácter operacional os executassem, promovemos também, em conjunto com a Comissão Nacional Portuguesa do ICOMOS, novo debate intitulado “A nova orgânica do Património Cultural e dos Museus”, do qual resultou um comunicado subscrito por ambas as entidades (disponível em www.icom-portugal.org / documentos / outros). No entretanto, tínhamos já solicitado audiência a S. Exa. o Senhor Secretário de Estado da Cultura, que nos recebeu em 18 de Janeiro de 2012 e de que demos igualmente conhecimento (disponível no mesmo endereço electrónico), e participámos em debates e audições promovidos por terceiros, salientando-se o que teve lugar na Assembleia da República 
em 15 de Maio de 2012, por iniciativa da respectiva Comissão de Educação, Ciência e Cultura (gravações integrais vídeo e áudio disponível no sítio Internet da Assembleia da República). 

Do conjunto das tomadas de posição enunciadas salientam-se algumas preocupações maiores que então expressávamos, sendo elas:  

1. Garantia do respeito pela Lei-Quadro dos Museus Portugueses (LQMP), aprovada por unanimidade na Assembleia da República, a qual constitui, no espírito e na letra, um enquadramento conceptual e institucional em que todos nos revemos não apenas enquanto profissionais de museus, mas também e sobretudo enquanto cidadãos; 

2. Em cumprimento da LQMP: 
a. Garantia da manutenção e reforço de organismo equivalente ao Conselho de Museus (até ao presente a Secção de Museus e Conservação do Conselho Nacional de Cultura), com as características de qualificação técnica e representatividade social e com as competências alargadas que o definem, mormente as que se referem ao estabelecimento de requisitos e à validação de processos de credenciação de museus; 
b. Garantia da manutenção e reforço da Rede Portuguesa de Museus, enquanto estrutura cooperativa inter-pares, autónoma e não subordinada a qualquer tipo de vinculação hierárquica; 

3. Garantia da manutenção da identidade própria dos museus tutelados pela Administração Pública da Cultura, seja ao nível dos quadros ou mapas de pessoal e capacidade de gestão de receitas próprias, seja ao nível das direções; a situação das direções mereceu especial ênfase, exigindo-se a manutenção do 
princípio da direção de cada museu dever obrigatoriamente ser garantida em regime de exclusividade, ou seja, a tempo inteiro, por diretor curricularmente habilitado, detentor de lugar de chefia legalmente reconhecido, inserido em estrutura orgânica adequada. 

Trata-se de princípios que reúnem amplo consenso entre os profissionais de museus. 
Os próprios responsáveis pela reorganização dos Museus na Administração Pública da Cultura declararam subscrevê-los, afirmando a falta de fundamento das nossas advertências para o seu eventual desrespeito na nova configuração orgânica então em preparação. Em 12 de Junho de 2012, o Senhor Secretário de Estado da Cultura chegou mesmo a afirmar perante a Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da 
República que estava de “má fé” quem ali tinha antes advertido para que se poderia vir a perder o princípio da direção a tempo inteiro dos museus. 

Verificamos agora, passado cerca de um ano sobre a nossa tomada de posição inicial, publicados os diplomas que concretizam as orgânicas da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e das Direções Regionais de Cultura (DRCs), e iniciado o processo de substituição de chefias, que não apenas se confirmam, como em certos casos se agravam, as nossas denúncias. 

Assim: 
i. Quanto ao Conselho de Museus / Secção Especializada de Museus e Conservação e Restauro do Conselho Nacional de Cultura (SEMCR-CNC), constata-se que simplesmente deixou de reunir, não tendo existido em todo este processo qualquer tipo de suporte consultivo democrático, como seria desejável; 

ii. Quanto à Rede Portuguesa de Museus, verifica-se cumulativamente que: 
a. Deixaram de ter lugar os plenários dos museus integrantes; os planos de atividades, se existem, deixaram de ser discutidos e em última análise avaliados pelos seus destinatários; 
b. A estrutura central foi aglutinada com outras valências e despromovida para o nível de “estrutura flexível” (Divisão de Museus e Credenciação);
c. A competência da organização dos processos de credenciação passou a ser repartida entre DGPC e DRCs e a validação final dos mesmos passou a constituir competência do Diretor-Geral (em flagrante desrespeito da LQMP, que expressamente atribui esta capacidade a órgão consultivo idóneo, ou seja, ao Conselho de Museus, atual SEMCR-CNC); 

iii. Quanto aos museus tutelados pela DGPC e pelas DRCs: 
a. Deixaram de existir quadros ou mapas de pessoal, orçamentos e capacidades de arrecadação de receitas próprias, sendo também grandemente diminuída a autonomia de projecto; 
b. Deixou de se aplicar estritamente o princípio de direção a tempo inteiro, museu a museu, através de lugar de chefia juridicamente válido e vinculante. 

A questão da direção dos museus merece referência mais desenvolvida. Com efeito, não apenas se procedeu neste particular à junção da direção de museus geográfica ou tematicamente muito próximos – situação de que sempre discordaríamos, mas poderia ser atendível em determinadas circunstâncias – como se aplicou tal princípio a museus muito distantes entre si (na ordem da centena de quilómetros, no caso dos Museus de Castelo Branco e da Guarda) ou em situações que representam um inaceitável desrespeito pela história e especificidades próprias de instituições marcadamente diversas (como no caso do Museu Alberto Sampaio e do Paço Ducal de Guimarães; ou dos museus das Caldas da Rainha e do Museu da Nazaré). Estabeleceu-se acomodaticiamente o perfil de “coordenador” no caso dos museus que deixaram de possuir direção própria permanente, mas importa referir que tal figura, desprovida de reconhecimento jurídico formal, não corresponde nem no espírito nem na letra àquilo que tanto a doutrina internacional como a lei portuguesa obrigam em matéria de direção de museus. E como se tudo isto não bastasse, abandonou-se o princípio rigoroso da nomeação para a direção de museus de técnicos académica e/ou profissionalmente qualificados, como aconteceu relativamente ao Museu de Aveiro, originando uma situação que importa corrigir urgentemente. Esclarecemos ainda que estaremos atentos aos concursos para as futuras direções de museus, que importa serem abertos no mais breve prazo e nos quais se torna crucial assegurar a constituição de júris idóneos, com a participação de especialistas independentes, nos termos da lei. A assistência por parte de todos interessados das entrevistas de selecção, que revestem carácter público, deve também ser incentivada. 

Como se compreende do que fica dito, entendemos que toda a situação em que se encontra a Administração Pública do Património Cultural e dos Museus reveste extrema gravidade. Admitimos que a prova da prática se encarregue, ela própria, de pôr em evidência a ineficácia tanto do centralismo orgânico adotado, como da desqualificação técnica, senão mesmo pela promoção da incompetência a que conduz. Torna-se manifesta a ausência de estratégia coerente ou sequer de preocupações reais de contenção de despesa. As DRCs, por exemplo, foram definidas na lei orgânica da Presidência do Conselho de Ministros (Decreto-Lei n.º 126-A/2011, de 29 de Dezembro) como delegações regionais abarcando a totalidade das áreas da Cultura (incluindo as chamadas “artes vivas”), sendo por isso dirigidas por chefias equiparadas as diretoresgerais. Afinal, vieram a constituir meras repartições, aliás sem autonomia, da DireçãoGeral do Património Cultural, mantendo  em  todo  o  caso  os  seus  dirigentes, estranhamente, o estatuto equiparado a diretores-gerais. 

Tudo isto leva a não darmos por adquirido o quadro actual. Continuaremos persistentemente a denunciá-lo e manter-nos-emos disponíveis para contribuir para a sua correção. É possível fazer mais e melhor, inclusive com maior poupança de recursos financeiros. É sobretudo necessário não desfazer o que levou muito tempo a construir e está na raiz na “revolução silenciosa”  por que passaram os museus portugueses nas últimas décadas. 

Apelamos, pois, aos profissionais de museus para que cada um na sua própria esfera de acção não desista de lutar pela dignificação dos museus e pelo cumprimento da sua função ao serviço do desenvolvimento da sociedade. E apelamos às diferentes tutelas, públicas e privadas, para que continuem a apoiar os museus, seguindo a via de crescente exigência e qualificação que vinha sendo trilhada em décadas anteriores. 

*A Direção da Comissão Nacional Portuguesa do ICOM, em 27 de Setembro de 2012. 

Ver fonte aqui.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

MFTPJ acolhe exposição... só para vip's



É assim mesmo, chamemos-lhe, nova prática museológica... não, não é museologia social, é (a)social.
Não é o museu aberto, é o museu fechado, só para os Senhores, os povo trabalhador, esse vá no fim-de-semana... a não ser que tenho alguma parceria com o IEFP (desempregados não faltam) e com instituições ligadas à terceira idade, pois com um horário destes para uma inauguração... 15h 30, num dia de semana... não lembrava a ninguém!

De resto uma maldade contra a exposição, que de certo não merece!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

De quem é o Museu? Questiona Lopes Marcelo na Gazeta do Interior.

Publicamos um contributo para a discussão sobre o que se passa com o Museu Francisco Tavares Proença Júnior: esteve em vias de fechar, a "municipalização" está em cima da mesa, a actual directora está como responsável pelo museu de Castelo Branco e pelo... Museu da Guarda!


Manuel Martins Lopes Marcelo, na sua coluna "Mosaico Cultural" na "Gazeta do Interior", publicou o texto "De quem é o Museu?", no dia 19/09/2012. 
Lopes Marcelo é sócio da Sociedade dos Amigos do Museu Francisco Tavares Proença Júnior, coordenador do Grupo de Trabalho da "Rede Cultural", criado no âmbito da SAMFTPJ, tendo integrado os órgãos sociais da SAMFTPJ.

sábado, 26 de maio de 2012

Paisagens de montanha e água – escultura de César David

O convite






Sobre a exposição temporária "Paisagens de Montanha e Água", exposição de escultura de César David patente no MFTPJ de Castelo Branco... muito mais para ver ao vivo e a cores.
Inaugurada a 18 de Maio, encerra a 29 de Junho. É uma iniciativa da SAMFTPJ.
Fotos de Luís Norberto Lourenço, menos a segunda.
Mais sobre a exposição aqui.

sábado, 12 de maio de 2012

Exposição de escultura de César David no Museu de Francisco Tavares Proença Júnior


Uma das obras do escultor...

A Sociedade dos Amigos do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior (SAMFTPJ) de Castelo Branco promove a exposição de escultura "Paisagens de montanha e água", de César David Montero, natural de Navasfrias (Salamanca, 1965), reside Cáceres. 
A mostra inaugura no dia 18 de Maio - Dia Internacional dos Museus - pelas 17h 30m, no Museu de Francisco Tavares Proença Júnior (MFTPJ), em Castelo Branco.
Segundo notícia do Jornal do Fundão, de 10 de Maio de 2012: "César David criou várias esculturas de distintos prémios como 'Cáceres Pop Arte' e 'San Pancracios' do Festival Solidário do cinema espanhol de Cáceres." 

Mais, aqui e aqui.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Dia Internacional dos Museus 2012 - Programa da Rede Cultural da Beira Baixa

O cartaz...

Por ocasião de mais um Dia Internacional dos Museus, a 18 de Maio, sob o lema "Museus num mundo em mudança. Novos desafios. Novas inspirações." decorrem várias iniciativas em espaços museológicos que integram a Rede Cultural da Beira Baixa, sendo a rede uma iniciativa promovida pela Sociedade dos Amigos do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior (SAMFTPJ).

Sobre a programação geral em Portugal para o Dia Internacional dos Museus, ver aqui.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Boletim de Notícias do Museu Provincial de Cáceres em pdf, edição de Maio de 2012

Vejam aqui a edição de Maio de 2012 do boletim de Notícias del Museo de Cáceres.

A Sociedade Trebaruna - Amigos do Museu Arqueológico do Fundão lança Boletim Informativo



A Sociedade Trebaruna - Amigos do Museu Arqueológico do Fundão lança Boletim Informativo da Sociedade Trebaruna.

Da página da Sociedade Trebaruna no Facebook:
Foi hoje lançado o primeiro número do Boletim Informativo da Sociedade Trebaruna, uma publicação de periodicidade trimestral que pretende informar sobre tudo o que acontece, não só em termos de actividades da Sociedade Trebaruna, mas também em relação ao Museu Arqueológico do Fundão. Será distribuido por e-mail e por via postal.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Direção Regional de Cultura Centro assume tutela do MFTPJ

Pela importância que a notícia tem para o Museu de Francisco Tavares Proença Júnior transcrevemos na íntegra:

O diretor-geral do Património Cultural, Elísio Summavielle, revelou hoje que as Direções Regionais de Cultura vão ter as suas competências reforçadas e assumir a gestão de museus da rede nacional, dispersos pelo país.
O responsável falava aos jornalistas no Museu Nacional de Etnologia, no final da sessão de abertura de um encontro para assinalar o Dia Internacional de Monumentos e Sítios, que hoje se comemora, com mais de 500 iniciativas em todo o país.
Elísio Summaviele indicou que a nova orgânica da Direção Geral do Património Cultural (DGPC) - resultado da fusão do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR) com o Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) e a Direção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo (DRLVT) - vai ser aprovada em conselho de ministros na quinta-feira.
O diretor-geral do Património Cultural disse aos jornalistas que, na segunda-feira, teve um encontro com todos os dirigentes envolvidos para lhes dar conta dos decretos-lei que vão a conselho de ministros.
Elísio Summaviele avançou que, no quadro desta nova orgânica, as Direções Regionais de Cultura - do Norte, Centro, Alentejo e Algarve - vão ter as suas competências reforçadas, nomeadamente na área do património arquitetónico e dos museus.
"Alguns museus da rede nacional vão passar a ser geridos pelas respetivas Direções Regionais de Cultura", indicou, dando como exemplo museus em Lamego, nas Caldas, Castelo Branco, Évora, Nazaré, Miranda e Bragança.
As Direções Regionais de Cultura são um serviço da administração direta do Estado, dependente da Secretaria de Estado da Cultura, que atuam na respetiva circunscrição territorial e em articulação com os organismos centrais da área da cultura.
Têm por missão a criação de condições de acesso aos bens culturais, o acompanhamento das atividades e a fiscalização das estruturas de produção artística financiadas, o acompanhamento das ações relativas à salvaguarda, valorização e divulgação do património arquitetónico e arqueológico, e ainda o apoio a museus.
"Nos últimos quatro anos, as Direções Regionais de Cultura enriqueceram os seus quadros e desenvolveram uma relação importante com o poder local", disse Summavielle, defendendo que a administração central deve dar-lhe maior autonomia.
Uma das competências que lhes serão atribuídas é a da decisão de processos anteriormente avaliados pelo IGESPAR nas zonas de proteção especial do património: "Todos os meses recebemos 700 processos com pedidos que passarão a ser analisados pelas Direções Regionais de Cultura, a DGPC só intervirá nos casos de património classificado", disse Summavielle.
O diretor-geral do Património Cultural indicou ainda que o novo organismo "vai ter um orçamento único, mas haverá uma gestão muito mais próxima das realidades locais" e que, em relação aos museus, "o objetivo é colocá-los a trabalhar em rede".
Os museus em causa não vão sair da rede nacional de museus, que reúne 28 destes espaços, mas vão passar a ser geridos pelas Direcções Regionais de Cultura, "com uma maior possibilidade de desenvolverem as suas atividades", salientou.
A nova orgânica para o setor dos museus e do património foi anunciada no âmbito do PREMAC - Plano de Redução e Melhoria da Administração Central e visa a redução de cargos dirigentes e a agilização dos serviços públicos.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Breve nota sobre o IV Mouseion

José Miguel Santolaya Silva (em pé), "Pepe" para os amigos,  a preparar-se para receber uma homenagem durante o 2.º dia do IV Mouseion, motivada pela iniciativa editorial da Casa Comum das Tertúlias, ao editar "Museus da Raia: Um documento para a história da cooperação transfronteiriça e outros textos" de José Miguel Santolaya, publicação distribuída por todos os presentes. Ver aqui, sobre esta publicação.
Ainda na foto, ao lado de Cláudio Torres (Campo Arqueológico de Mértola), Isabel Victor (Directora do Departamento de Museus do IMC), ao lado de Lucinda Fernandes (Museu do Trabalho Michel Giacometti de Setúbal). 


Capa da publicação "Museus da Raia: Um documento para a história da cooperação transfronteiriça e outros textos" de José Miguel Santolaya. Detalhes aqui.
Uma das bibliotecas onde poderá consultar esta obra é a Biblioteca D. Fernando de Almeida do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior de Castelo Branco. 

Feira do Livro dedicada à Museologia e ao Património, durante o IV Mouseion... 
pena que haja responsáveis de museus que se lamuriem sobre a falta de verbas e de visitantes, 
desperdicem esta oportunidade para dar a conhecer as suas publicações (e logo o seu espólio, as suas colecções, o seu trabalho... atraindo visitantes) e vender algumas delas, a SAMFTPJ fez bem em levar os seus livros já o MFTPJ ficou de fora... deve estar rico e não sabemos!

David Caetano (Sociedade Trebaruna - Amigos do Museu Arqueologico Municipal Jose Monteiro do Fundão), Pedro Salvado (sócio da SAMFTPJ) e Berlarmina Rolo (sócia da SAMFTPJ).

A Câmara Municipal de Castelo Branco, aqui representada por duas vereadoras: Maria Cristina Granada (em pé) e Maria da Graça Ventura, ao lado de Aida Rechena (Directora do Museu de FTPJ).

Durante o encontro... 

 Juan Valadés (Director do Museu Provincial de Cáceres), Celeste Capelo (Vice-Presidente da SAMFTPJ) e Trinidad Nogales (Consejera de Cultura, Educación y Deportes da Junta da Extremadura). Momento da oferta, pela SAMFTPJ, de foto histórica da cooperação museológica transfronteiriça. Ver aqui

Na foto, entre outros participantes no encontro: Pedro Salvado (SAMFTPJ), Cláudio Torres (CAM), Benedicta Duque Vieira (sócia e ex-Presidente da SAMFTPJ), Celeste Capelo (SAMFTPJ), 
Juan Valadés (Museu Provincial de Cáceres)...

Luís Norberto Lourenço (sócio da SAMFTPJ) ao lado de Ana Carro (Presidente da Asociación Española de Museólogos).

Fotografia de grupo no final do segundo dia.
Com a presença de seis sócios da SAMFTPJ, a deixar bem representada esta associação. 

De 20 a 22 de abril de 2012, realizou-se em Alcântara e Malpartida de Cáceres (Cáceres, Extremadura, Espanha), o IV Mouseion - Encontro Transfronteiriço de Museologia / Encuentro Transfronterizo de Museología. Museologia e Cooperação transfronteiriça subordinado à temática Inclusão e Interculturalidades. As novas missões dos museus. 
No que diz respeito a Castelo Branco, o Museu de Francisco Tavares Proença Júnior (MFTPJ) de Castelo Branco e a Sociedade de Amigos do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior (SAMFTPJ), entidades que integram a "Mouseion - Plataforma Transfronteiriça de Museus", marcaram presença, bem como a Câmara Municipal de Castelo Branco.
Este encontro, este ano realizado em Espanha, não teria sido possível sem o empenho de vários sócios da Adaegina - Amigos del Museo de Cáceres.

Este breve nota não pretende ser exaustiva, as conclusões serão brevemente dadas a conhecer pela "Plataforma Mouseion" e aguardaremos a publicação das comunicações. 

Nota:
Origem das fotos: Museu Arqueológico Municipal do Fundão e Museu Provincial de Cáceres.

Do que constava do programa, ver aqui.
Mais, aqui.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

IV Mouseion - Encontro transfronteiriço de museologia em Alcántara (Cáceres, Extremadura, Espanha)

Cartaz do IV Mouseion



De 20 a 22 de abril de 2012, realiza-se em Alcântara e Malpartida de Cáceres (Cáceres, Extremadura, Espanha), o IV Mouseion - Encontro Transfronteiriço de Museologia / Encuentro Transfronterizo de Museología.
Museologia e Cooperação transfronteiriça subordinado à temática Inclusão e Interculturalidades. As novas missões dos museus.

O Museu de Francisco Tavares Proença Júnior (MFTPJ) de Castelo Branco e a Sociedade de Amigos do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior (SAMFTPJ), entidades que integram a "Mouseion - Plataforma Transfronteiriça de Museus", marcarão presença.

domingo, 15 de abril de 2012

Concerto do 102º Aniversário do Museu de FTPJ


No âmbito do 102º aniversário do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, realiza-se no próximo dia 17 de abril, às 21 horas, um concerto no Salão Nobre do MFTPJ. A organização da Sociedade dos Amigos do MFTPJ e conta com o apoio da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

SEC anula decisão de Brigola e reconduz mais dois directores

O Dr. Luís Raposo (amigo do Museu FTPJ), Director do Museu Nacional de Arqueologia e outros directores de museus que não tinham sido reconduzidos pelo ex-Director do IMC, o Dr. João Brigola, viram agora ser anulada a decisão pelo Secretário de Estado da Cultura, o Dr. Francisco José Viegas.

Celebramos esta tomada de decisão!

Mais, aqui.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Exposição de Rico Sequeira no Museu de Francisco Tavares Proença Júnior










"A Preto e Branco", exposição de Rico Sequeira, em Castelo Branco, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior (MFTPJ), patente de 4 de Fevereiro a 22 de Abril de 2012. A Coordenação da exposição é de Manuel Cardoso. A produção da exposição é do MFTPJ e da Sociedade dos Amigos do Museu Francisco Tavares Proença Júnior (SAMFTPJ).
As fotografias aqui publicadas são da autoria de Luís Norberto Lourenço, tiradas hoje.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Luís Raposo e Ana Margarida, AEAT e SAMFTP contra afastamento

Ainda a não-recondução como directores do Dr. Luís Raposo (no Museu Nacional de Arqueologia) e da Dra. Ana Margarida (no Museu de Aveiro), tomada de posição da AEAT e da SAMFTPJ é notícia do semanário "Reconquista", de 09/02/2012, ver aqui.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Sociedade dos Amigos do Museu FTPJ solidária com dois amigos do museu de Castelo Branco

A não recondução do Director do Museu Nacional de Arqueologia, Dr. Luís Raposo e da Directora do Museu de Aveiro, Dra. Ana Margarida, amigos do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior, de Castelo Branco e da Beira Baixa.
O Dr. Luís Raposo está intimamente ligado à história da arqueologia na nossa região e à museologia, nomeadamente aos museus com colecções arqueológicas.
A Dra. Ana Margarida foi directora do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior e é sócia da SAMFPJ.

Torno público a toma de posição da última Assembleia-Geral da Sociedade dos Amigos do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior e a resposta dos ambos.

Caros Drª Ana Margarida e Dr. Luis Raposo

Reuniu no passado sábado a Assembleia-Geral da Sociedade dos Amigos do Museu Francisco Tavares Proença e, na ausência temporária do secretário da mesa, foi-me pedido que registasse os elementos que devessem constar da futura Acta. Ao fazer esse exercício pôs-se-me a hipótese da eventualidade de nenhum dos presentes lhes ter referido a forma como os dois foram lembrados naquela reunião. Sem “mandato”, encarrego-me eu.

Perante a circunstância de ambos terem cessado (deixando as pessoas estupefactas) funções de directores nos Museus em que as desempenhavam, foi proposto que, para além da informação que estava a ser dada àquela Assembleia, se divulgasse na imprensa local aquela notícia desagradável e inexplicada. A tomada de posição pública baseava-se no reconhecimento da divida que a região, a arqueologia, a SAM, até alguns individualmente, tinham para com os dois.

Menos do que a afinal inviabilidade de concretização da proposta, o que me parece lhes trará algum conforto foi a manifesta unanimidade da Assembleia no desagrado pela situação e no apreço pela obra realizada.

Cordialmente, um abraço

Benedicta Duque Vieira

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Cara Doutora Benedicta,

Muito e muito obrigado pelo e-mail abaixo.

Tenho um lugar especial no coração para o MFTPJ e para Castelo Branco, como sabe.

Sinto-me comovido por ver que os amigos não nos esquecem, a mim e à Ana Margarida, já se vê.

Um grande abraço, com o pedido de dar conta deste meu agradecimento aos membro da vossa Sociedade de Amigos.

Luís Raposo

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Cara Dr.ª Benedita


Agradeço o pronunciamento da assembleia-geral da SAMFTPJ e também agradeço à minha querida amiga a sua atenção pessoal. Ao meu colega e amigo Luís Raposo, toda a solidariedade e admiração. As manifestações de apreço que tenho recebido em Aveiro e em Castelo Branco são-me muito caras, porquanto confirmam a irracionalidade da decisão que me afastou do Museu de Aveiro e pretende fazer o mesmo ao Luís.


Abraço-vos nestes tempos dificeis mas por isso mesmo mais exigentes

AM


Ver aqui a posição do GAMNA sobre mudança de Director no MNA.

Sobre situação relativa ao Museu de Aveiro, ver aqui.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Pontes a Este: Circular na raíz, passar fronteiras

"Pontes a Este: Circular na raíz, passar fronteiras", da autoria do Dr. Pedro Miguel Salvado.

Distribuído com o boletim informativo n.º 8 da SAMFTPJ e agora disponível no SCRIBD, versão integral:

Pontes a Este: Circular na raíz, passar fronteiras